sexta-feira, 4 de junho de 2010

Várias coisas inúteis

Muitas coisas que nós aprendemos estão erradsa ou são apenas mitos criado por filmes, programas de TV ou pela velha “sabedoria popular”. Essas informações erradas em uma situação de risco podem acabar matando você.

Por isso nós vamos desvendar alguns mitos:

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1 – Tirar água de um cacto

Essa é mais velha do que andar para frente. Imagina a situação, você está lá no meio do deserto, sem água e dá de cara com um belo cacto, logo pensa: “Agora sim, descolei água”. Mas na verdade não é assim, pois um cacto real não guarda muita água e a pouca existente nele é extremamente amarga e pode causar vômitos.

2 – Em um terremoto fique embaixo do batente da porta

Isso era verdade em 1950, quando os batentes das portas eram feitos de madeira maciça, hoje em dia ficar nesses lugares é a mesma coisa que assinar o atestado de óbito, pois elas se tornaram os pontos mais fracos da casa.

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3 – Se um tubarão te atacar de um soco no nariz dele

Primeiro que você não vai ter tempo para isso, mas caso tenha, o ataque deve ser desferido no olho do animal, não no nariz como dizem por aí.

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4 – Se ver uma bomba ligue para a polícia

Errado! A primeira coisa a fazer ao ver uma bomba é sair de perto, pois o sinal do seu celular pode dispara-la.

5 – Caso um aparelho elétrico pegue fogo o desligue da tomada

O correto não é desligar diretamente o aparelho, deve-se tentar desligar o disjuntor da casa, pois além de prevenir que o curto se espalhe, você não corre o risco de tomar um choque.

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6 – Se uma cobra te morder, corte o local e chupe o veneno

Essa é clássica, daqueles filmes de ação trash. Então se você não é o Chuck Norris, não tente fazer isso. O recomendado é que você não se mova muito e deixe o ferimento abaixo do nível do coração.

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7 – Se for esfaqueado remova a faca

Nunca faça isso. Sempre deixe o que for no lugar que estiver e o mova o menos possível. Só o retire caso estejam prejudicando sua respiração.

8 – Comer neve no frio pode ajudar a sobreviver

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Essa é uma das coisas mais idiotas que já ouvi… Pois se você comer neve ela vai forçar a temperatura corporal para baixo, dessa forma o corpo vai gastar mais energia para mante-lo aquecido, logo você vai morrer mais rápido. Não coma neve, beba uísque!

9 – Rezar não vai ajudar

Apesar de parecer ilógico, não é. As pessoas quem tem fé e rezam, conseguem se manter calmas e concentradas, logo tem mais chances de sobreviver.





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Como tantos filmes de super-heróis por aí, como Hulk, nós estamos habituados a ver pessoas com habilidades especiais na ficção. Mas existem pessoas com incríveis habilidades que existem na vida real. Esta lista é a primeira de uma série que irá retratar pessoas comuns com ’superpoderes’.


1. Super-degustadores

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Pessoas que experimentam sabores com maior intensidade do que o resto da população são chamadas de super-degustadores.

Pesquisadores perceberam pessoas com habilidades de paladar diferentes quando Arthur Fox pediu que voluntários experimentassem o sabor de uma substância chamada de PTC, ou C7H8N2. Algumas sentiam um sabor extremamente amargo e outras não. Isso depende de um fator genético que faz variar a quantidade de papilas gustativas fungiformes na língua, ou seja, em formato de cogumelo. Uma em cada quatro pessoas pode sentir o extremo amargo do PTC e estas pessoas são super-degustadoras.

É comum para super-degustadores não gostarem de certos alimentos, especialmente os amargas como couve de bruxelas, repolho, café e suco de toranja (grapefruit). Pessoas asiáticas, africanas e as mulheres têm maior probabilidade de serem super-degustadoras.


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2. Audição absoluta

Pessoas com esta habilidade são capazes de identificar e reproduzir um tom sem a necessidade de uma referência anterior. Não se trata exatamente de uma audição melhor, mas sim da habilidade de classificar mentalmente sons em categorias, na memória.

Exemplos de pessoas com audição absoluta são aquelas que ouvem sons do dia-a-dia como buzinas, sirenes, motores, etc. e são capazes de dizer exatamente a nota de cada um; ser capaz de cantar uma nota específica sem ouvir uma referência; dar nome às notas de um acorde, ou identificar a nota principal de uma música. Isto é um ato cognitivo: requer a memorização da freqüência de cada nota e ser capaz de nomeá-la (por exemplo: Si-bemol, dó, lá…).

Ainda não se sabe se a audição absoluta é genética ou aprendida durante a vida. Mas é se sabe que cerca de 3% da população geral possui esta habilidade. Nos EUA e na Europa 8% dos músicos semi-profissionais ou profissionais possuem audição absoluta enquanto 70% dos músicos japoneses possuem esta capacidade. A razão parece estar ligada ao fato do japonês ser um idioma de freqüência alta. O mesmo ocorre com pessoas de idiomas tonais (que possuem palavras que, mesmo que tenham mesma fonética, possuem significados diferentes de acordo com o tom da pronúncia) como o chinês, cantonês e vietnamita. É como se, em português a palavra “sapato” e “sapatô”, pronunciada apenas com sílabas tônicas diferentes, significasse o nome de objetos totalmente distintos.


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3. Ecolocalização (ou bissonar)

A ecolocalização se traduz na capacidade de muitas espécies de morcegos de navegar pela noite, em locais com muitos obstáculos, como se o fizesse sob a luz do dia. Eles emitem um som e esperam o eco retornar, para mapear tridimensionalmente o local no qual estão, para saber exatamente a qual distância e direção de seus obstáculos.

Alguns poucos humanos também são capazes de utilizar ecolocalização. Um deles é Ben Underwood que apesar de ser cego, consegue enxergar muito bem. Seus olhos foram removidos cirurgicamente quando ele tinha três anos de idade devido ao câncer. Mas ele consegue jogar basquete, andar de bicicleta e viver uma vida normal. Ben faz um clique que ecoa através dos objetos à sua volta. Ele consegue ouvir os ecos e calcular mentalmente a distância dos objetos. Ben não se considera cego e apenas pouquíssimas pessoas no mundo possuem esta capacidade.

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